quarta-feira, 18 de maio de 2011

PA e PG do patrimônio ministerial

para Magnoli, o racismo no Brasil é uma invenção

Ontem (17/05/11) no JORNAL DA CULTURA (apresentado pela ótima MARIA CRISTINA POLI) o sociólogo DEMÉTRIO MARTINELLI MAGNOLI  -  famoso por afirmar que não existe racismo no Brasil, comentou de maneira prosaica a multiplicação indômita dos valores do patrimônio de ANTONIO PALOCCI. As várias dúvidas nascidas da denúncia do jornal A FOLHA DE SÃO PAULO (15/05/11) suscitam debates tão ardentes quanto politicamente promíscuos, uma vez que a oposição criou um grande circo nos arrabaldes desta polêmica.
Na parecença de não ter ou não saber o que falar, disse lá o sociólogo que a PA/PG do patrimônio ministerial dá à luz um problema de ordem estética: a aquisição, pela quantia de 7 milhões de reais, de um imóvel de estilo neoclássico. Profundo mau gosto, nas palavras de DEMÉTRIO, borrifando ênfase e neon ao afirmar que o chefe dos ministros cometeu uma verdadeira gafe pelo motivo justo de o Brasil ser uma das MECAS da arquitetura e urbanismo.
Mau gosto e gafe, dirão os eleitores, da presidente DILMA (que quer ser chamada, corderrosamente, de presidenta) em escolher para chefiar seu ministério aquele que tentou incriminar o pobre caseiro FRANCENILDO DOS SANTOS.
É de ver e dar gosto, o ridículo de procurar viés novidadeiro naquilo que velho e sem importância. Ou seria apenas mais uma intervenção parnasiana (vazia) a respeito de um assunto politicamente clássico (o enriquecimento ilícito) inventada por um sociólogo de idéias ornadas ao estilo rococó?

ROGÉRIO LOPES

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