sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Prática da Relatividade ou teoria do relativismo?


Tempo atrás aproveitei capítulo tosco de um romance natimorto e o transformei em conto. Tentei. Disse no texto o que vejo nas novas relações entre homens e mulheres, essa troca de papéis que, penso eu, é uma simples evolução feminina e progresso masculino. Quando adjetivos trocam de posição com substantivos, algo acontece.
PEDRINHO é um texto curto que narra o encontro de um homem velho e um novo homem com uma nova mulher, e o que acontece antes, durante e depois da colisão entre os três. O velho racha a cabeça, o novo se espatifa aos pés dela, que foge e desaparece assustada.
 A humanidade corre tremendo risco de desaparecer. Os covardes, eles e elas, serão novamente heróis, pois, ao não aceitarem as mudanças, darão continuidade às repetências e ignorâncias da raça humana. Não temos saída que agrade ou favoreça a todos.
Tecendo explicação desnecessária, digo que mulheres evoluem vez que mudam disto para aquilo perdendo pouco e ganhando nada (elas não vão aceitar meu ponto de vista!). Lá do outro lado da trincheira, os machos de alfa a beta progridem suavizando as errâncias ensinadas pelas mães. Aceitam conhecer os filhos pelo cheiro do cocô e não fogem das desagradáveis DR’s. Vejam que eu tenho um pé na cozinha alfa. Oxalá permaneça. Discutir relação é chato pra caralho.
“Enquando” pensava escrever algo pra eu mesmo ler, lembrei-me de um vídeo que me perturbou. Fora BILLIEJEAN MOTOWN 25TH, que ainda mexe comigo, nenhum clip de cantor que fosse me convenceu a pensar mais que o desnecessário para o momento. Não me convenço que o que acabei de escrever queira dizer algo; vai pelo estilo. Gosto de uma bagunça. Escrever certinho é para acadêmicos.
O vídeo novesfora a que me refiro é de um grupo de tecno, ou house, ou trance ou qualquer destas merdas eletrônicas, chamado LCD SOUNDSYSTEM e a música é HOME (quem gosta de merda eletrônica vai falar que eu gosto da merda do Wacko Jacko; eu gosto, e muito). A proposta é idealizar onde inicia o BREAKING ALL THE RULES cotidiano e se esgota o GANGSTA’S PARADISE não noticiado. Vi no clip meu texto encenado, e curti.
A metáfora que criei no conto (a nova mulher pedindo para o homem velho se jogar do alto de uma sacada, local onde ele se instala para cumprimentá-la) é sugerida no clipe através do personagem que cria um robô, um senhor deficiente, e a jovem que sai de dentro da máquina depois de várias peripécias. Curta o vídeo, leia meu texto.



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